terça-feira, 29 de março de 2016

Ópera do Tejo (1755)



Mais um pensamento de quem nasceu numa zona de risco sísmico

"Para quem vê isto", diz, apontando para a capa do livro e para a gravura de Jacques Philippe Le Bas (que ilustra esta página), "claro, a ópera desapareceu". "Aqueles mármores, aqueles bronzes, aqueles interiores, as madeiras exóticas, todos os efeitos decorativos que deslumbraram estrangeiros habituados a outros teatros na Europa e que ficaram maravilhados, é claro que isso desapareceu", concede Aline. "Só o esqueleto do edifício, de pedra, ficou. E, de facto, nós podemos, encontrá-lo". Refere-se aos arcos que se veem na imagem e que, segundo a sua investigação, são os que foram aproveitados para o edifício que atualmente pertence à Marinha. Como no Teatro da Ópera, em vez de terminar em bico, eram cortados. Exatamente como hoje, 260 anos depois.

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